14º goiânia noise

enquanto nosso enviado especial, andré marcos, curte a última noite do 14º goiânia noise, eu fiquei aqui em brasília a ver navios... falando sério, não deu pra ir. já tô cansadão do fds e amanhã tenho que trabalhar. vida de pobre é uma tristeza...

aí vão dois vídeos de bandas que se apresentam no evento. o primeiro é do helmet, uma das grandes bandas dos 90's. os caras deveriam ter tocado aqui, mas em virtude de "problemas técnicos" (versão oficial dos produtores envolvidos, rs), o show foi cancelado! que mico...



o segundo é de uma banda anfitriã do evento, o mqn. numa frase: os caras são fodões. mandam muito e estão entre os pontas-de-lança da cena goiana.



by the way, o pessoal de goiânia ampliou o raio de ação e está realizando um evento paralelo em sp! meus parabéns! se tiverem um pouco de visão, podem, sem muito esforço, tomar conta da cena de brasília. público com certeza tem, o que falta são produtores interessados em meter as caras.


p.s.: este não é o post sobre rock que eu prometi abaixo.

mais uma vez, atrasado...

pelo visto, a defasagem vai se tornar a marca registrada do FRANCA POTENTE. depois do atraso pra comentar o planeta terra, mais uma vez, chegamos por último pra falar sobre o jogo da seleção.

confesso que fiquei chocado com o resultado. nem em sonhos imaginava que o brasil pudesse vencer o time português. os motivos do meu pessismo eram (são) muitos, mas o principal é a limitação que o brasil vem apresentando há um bom tempo. o fato é que conquistamos uma vitória categórica e, de certa maneira, fácil.

ainda assim, o time do dunga não me engana e continuo esperando uma seqüência de boas apresentações (por "seqüência" entendam "pelo menos, uns 10 jogos") pra me interessar novamente pelo time brazuca, afinal de contas, desde 2002, quando fomos campeões do mundo, não jogamos de forma convincente. tô de saco cheio de irregularidades.

fora isso, algumas certezas e perguntas continuam no ar. uma certeza é que o brasil só consegue jogar contra times que também precisam buscar o resultado: o ataque brasileiro é incapaz de desmontar as zagas retranqueiras das pequenas seleções que disputam a eliminatória sul-americana.

uma dúvida é sobre o papel de jogadores limitadíssimos como o sr. gilberto silva. não vejo o cara marcando com eficiência ou dando um passe que resulte em boa jogada. ele também faz muitas faltas e, até onde é do meu conhecimento, não é titular nem no time que joga, o panathinaikos, da grécia.

em resumo, não dá pra entender como o cara chegou à condição de imprescindível no meio-campo do nosso time. cabeças-de-área como ele não faltam e do modo como entra técnico e sai técnico e ele lá. imagino que deve haver algum fator extra-campo para a permanência dele. é, como diria juarez soares, um mistério, tipo água de salsicha: ninguém sabe exatamente pra que serve...

claro que existem outros mistérios na seleção. estou falando de cabeças-de-bagre como cléber, maicon, josué... enquanto o treinador não se dispor a encontrar alternativas pra essas quatro posições continuaremos a ver o time se arrastando em campo e, vez por outra, fazendo uma boa partida.

no próximo post, vou falar de rock.

até qualquer hora!

amanhã tem seleção brasileira...

será que tem mesmo? eis a pergunta de um milhão de dólares. falando sério, desconfio que não. no máximo, teremos cristiano ronaldo. para o bem e para o mal.

fora isso, é lamentável constatar o preço dos ingressos...

"notícia velha"

nada como ser datado. sou de uma outra época. naquele tempo, ficávamos esperando um mês pra ver um comentário na bizz sobre o festival com bandas internacionais que rolou fim-de-semana passado. hoje, as publicações acontecem em tempo real. tenho certeza que muito blogueiro escreveu direto do planeta terra sobre os shows que rolaram na villa dos galpões. é uma outra freqüência, um modo diferente e apressado de se relacionar com o mundo... não acho que seja melhor ou pior, mas com certeza é diferente. e pensar que há um 50 anos não tínhamos sequer transmissões ao vivo pela tv...

pra ser bem sincero, só tenho certeza de ter visto jesus and mary chain (motivo primário da minha ida ao evento), breeders e offspring. as outras apresentações, por diferentes motivos, vi aos pedaços e não dá pra emitir parecer. a única que abandonei por desinteresse foi a do bloc party. vi umas três músicas e tava achando um saco.

deixei o bloc party pra lá e fui ver as gêmeas "parideiras" e foi o máximo. sem exagero, desconfio que o show do breeders foi o melhor que eu já vi na vida. foi extraordinário, fora do comum mesmo. trata-se de uma banda com muito impacto ao vivo. por ser uma "cria" do pixies, não dava pra esperar pouca coisa, mas me surpreendeu. não quero ficar citando músicas, prefiro destacar a empatia que rolou entre a banda e o público. na verdade, acho que o efeito que o show causou em mim deve-se especialmente a isso. todo mundo (banda e audiência) com um sorriso na cara. dava pra perceber que a banda não estava fazendo apenas mais um show: elas estavam felizes por estar ali. no fim das contas, eu acabei lembrando das razões que me levaram ao tal rock'n'roll: diversão, alegria de viver, etc, etc, etc.

o jamc foi maravilhoso e o jim reid é um frontman que não precisa fazer nada de sobrenatural para prender sua atenção. jim foi cordial e contrariou sua fama de antipático. acho que a "nova" postura dele serve para demonstrar que envelhecer tem suas vantagens e que a idade nos ensina a dar valor a coisas básicas como um "boa noite", "obrigado", enfim.

esses caras lançaram álbuns que considero fundamentais pra qualquer pessoa interessada em guitarras. 'psychocandy' e 'honey's dead' são álbuns que retratam perfeitamente o que de mais importante estava rolando nas décadas de 80 e 90, respectivamente. além disso, jamc é uma das bandas do coração. top 5 indiscutível. tem uma bizz das antigas (anos 80, mas não lembro exatamente quando) falando de um show deles em curitiba e eu olhava aquela matéria e pensava: "putz, nunca vou ter uma oportunidade como essa". aí veio o cochoella/2007 e o anúncio do retorno. e aí eu pensei: 'opa, pode ser...'. a coisa acabou se concretizando sábado passado.

um outro ponto sobre o show do jamc. conheci mais profundamente a banda por causa de super (talvez, ex) amigo, que me emprestou a discografia disponível à época. fiquei de cara. achei o som incrível e passei a acompanhar os passos da banda. acontece que esse amigo sempre repetia: 'ainda não tô pronto pra morrer, não vi um show do jesus'. quando os caras entraram no palco, senti falta dele e queria ele também estivesse lá pra ser testemunha do momento. na hora, quis até ligar pra ele e tal, mas ele agora está em outra viagem e provavelmente iria ironizar o telefonema...


dicas:
discografia do jesus and mary chain

discografia do breeders

Olá...

olá....
após o acesso permitido, as primeiras impressões...
franca potente já é!!!
Saudações.

enquanto isso no planeta terra...

os caras vão tocar em sp no próximo sábado e numa tentativa, mais ou menos furada, de ir além do óbvio, aí vai um vídeo de 'just like honey' + 'lost in translation', filmaço da sophia coppola.



p.s.: vou ficar puto se o show não prestar...

em fase experimental...

olá, futuros leitores!
como já deu para perceber, o FRANCA POTENTE ainda não está totalmente no ar. criei o blog na 2ª feira (03/nov), mas ainda não deu pra trocar umas idéias com o andré (meu comparsa nesta enrascada) sobre alguns detalhes...

na verdade, acho que ainda vamos demorar, pelo menos, até a próxima semana para criarmos uma rotina de postagens, já que depois de amanhã embarcamos pro tal planeta terra (o festival, obviamente).

enquanto isso, a única coisa que realmente dá pra antecipar (?) é que escolhemos esse nome em homenagem à atriz super bacana do 'corra, lola, corra'.

até qualquer hora!